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domingo, 6 de junho de 2010

Respostas sobre comentários recentes


Tal post que hoje escrevo, é na realidade uma resposta, a três comentários vetados por este Blog, por motivos que aparecerão abaixo em suas respectivas respostas. Os nomes dos autores e seus comentários não serão postados, pelo fato deste post não só abranger seus respectivos assuntos em seus pontos de vista, como também esclarecer de forma geral ao público deste post nossa visão sobre estes assuntos.

[Obs.: os três comentários, a serem respondidos aqui, foram feitos a partir do texto "Bnei Anussim" um perigo na internet]

O primeiro comentário trazia em seu conteúdo uma crítica referente à questão da conversão, na qual expomos como sendo válida somente se feita pela ortodoxia. O autor do comentário trouxe a “possibilidade” desta por outras correntes, como os reformistas. Antes de qualquer coisa, devemos entender que para uma conversão ser válida ela deve seguir padrões muito rigorosos da Halachá, e ao falarmos de Halachá é impossível dizer que os reformistas e conservadores a respeitem em todos os aspectos como esta dita.

Para uma melhor compreensão, para aqueles que como o autor do comentário defendem a “existência de tal possibilidade”, sugiro que procurem estudar História Judaica, de forma ímpar, e nesta vocês poderão encontrar “o que é”, “como é”, “de onde é” e demais questões a respeito dessas “correntes”... Alem de verem que a chamada, Ortodoxia, nada mais é do que o Judaísmo desde seu início até os nossos dias. Sendo assim a única a cumprir a Halachá em seu todo.

(Obs.: a Ortodoxia não se resume a somente a visão do estereotipo de um homem barbado de vestes preta, ou a uma mulher de peruca e roupas pudicas, ela envolve muito mais do que isso, sendo isso uma pequena parcela de um todo)

O segundo comentário, por sua vez, defendia e divulgava uma “certa” “kaballah”, primeiramente devemos entender que a Cabalá e a Halachá são extremamente ligadas e sem esta segunda a primeira é “inexistente”. Outro fato importante a destacar, é a própria palavra “Cabalá”, que significa “recebimento”, sendo por tanto uma tradição que remota ao Har Sinai e que possui uma linhagem até os dias de hoje.

É muito comum em nossos dias, vermos diversos “centros” que se denominam de “Cabalá”, notem que a maioria berrante se quer é judia, até mesmo em países onde a comunidade judaica é maior como nos EUA. Não é porque existem judeus a fazer que é algo sancionado pela Torah, mas o fato da grande maioria se afastar desta é algo a se ponderar. No Brasil o único a tratar o assunto de forma aberta (dentro de seus limites) é o Rav Avraham Chachamovits, o qual possui cartas de recomendação de diversas autoridades rabínicas.

O terceiro comentário, e possivelmente o mais chamativo, desrespeita ao fato do autor deste falar dois absurdos, o primeiro ao analisarmos é o dele defender o fato de “Bnei Anussim” serem judeus e “possuírem uma causa”, o que no próprio texto é deixado bem claro, mas para os que ainda restam dúvidas é muito simples: filho de ventre judaico = judeu, do contrário somente se a pessoa se converter segundo a Halachá.

O segundo absurdo deste comentário, e o mais marcante de todos estes comentários, é o dele usar como pretexto de repúdio aos “Bnei Noach” o fato de Hitler, yemach shemô vezichronô, ser um “Bnei Noach” como este escreve. É lamentável que tal pessoa chegue a este ponto para tentar desvalidar algo. Pergunto a este... quem criou Hitler (yemach shemô vezichronô)? A resposta é simples, D’us. Da mesma forma que criou Noach, Avraham, Itschak, Yakov, você, eu e a todos.

O fato a se notar aqui, é que a todo ser humano é dado o livre-arbítrio, e com este pode decidir fazer o certo ou errado. Em termos mais práticos, você pode desenvolver todo seu potencial segundo a Torah (ou seja, se você é judeu, seguir as 613 mitzvot, ou se é um não-judeu, seguir as 7 mitzvot shel Bnei Noach, ou ainda se converter se for este realmente seu caminho), ou você por ser dotado de livre-arbítrio pode, chasve chalila, fazer o oposto, se rebaixando a ponto de se quer poder ser comparado a um animal, como é o caso de Hitler.

Ser um Ben ou Bat noach, no sentido mais estrito da palavra (sendo aqui comumente usado o termo “Noahide”) é batalhar para desenvolver todo seu potencial segundo a Torah, e assim através do cumprimento das 7 Leis de Noach, procurar uma União espiritual com D’us e Sua Criação. União a qual deve ser a meta de todos os seres humanos, e com a qual é notória a mudança do mundo como um todo para a melhor.

domingo, 21 de março de 2010

Os Bnei Noach e Pessach



Segue um link em espanhol muito interesante a respeito do tema, trazendo um trecho de um dos trabalhos do Rav Yoel Schwartz, o qual será muito útil para exclarecer as questões pertinentes ao tema que tem sido a muito tempo motivo de dúvidas para muitos...




sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

BNEI NÔACH - Dia à Dia


" Os virtuosos caminhos ainda pouco explorados pelos Bnei Nôach demandam grande força de investigação espiritual na Torá para se desenvolverem. Lições vitais precisam ser entendidas, e os desdobramentos de uma vida Noética analisados com rigor da Torá. Isto significa que, a consciência Noética precisa ser "trabalhada" de modo a se retificar e permitir incorporar os princípios básicos das 7 Leis de Noé em sua profundidade maior – a sobrevivência em um mundo hostil a D-us e Suas leis. E com este intuito elucidador que o cabalista, o Rabino ortodoxo Avraham Chachamovits, busca ensinar os Bnei Nôach.


A primeira aula aborda o assunto da falsa aparência de simplicidade que sublinha uma vida Noética. Isto é muito importante diante da altíssima contaminação dos valores completamente não Noéticos que a sociedade secular exibe e aplaude. Em geral e devido a várias razões, o entorno dos Noéticos encontra grande intersecção com estes valores corruptos, podendo assim confundir os Noéticos em seu caminho santificado. Por isso a necessidade de um real crescer da consciência Noética de cada um que busca este caminho santificado da Torá - de um salto qualitativo. Uma profunda aula sobre os perigos da hipocrisia religiosa, para judeus e Bnei Nôach.


A segunda aula explora a mitsvá negativa (a proibição) chamada de Eiver min ha'chai (“Não comer uma parte do animal vivo”). Aqui é explicado em detalhes aspectos não conhecidos sobre esta proibição, ao estabelecer a necessidade para os Bnei Nôach de conhecerem e cuidarem da carne ingerida, que deve ser cashér - de acordo com preceitos da Torá. Além disso, a aula adentra outros aspectos que surgem como oportunidades para os Bnei Nôach promoverem suas retificações espirituais. Certamente aulas que muito ajudarão este grupo raro e precioso a crescer e ajudar a retificação do mundo, apressando assim a vinda do único Mashiach em breve, amém."




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O Blog Arca de Noé deseja um grande Mazal Tov para o Rav Avraham Chachamovits, por mais este trabalho de excelência desenvolvido LeShem Shamaim em prol de instruir os Bnei Noach luso-falantes. Não é de hoje que podemos ver seus grandes esforços em auxiliar judeus e não-judeus no Caminho da Torah, cada um com seu derech, assim cumprindo com a Vontade de HaCadosh Baruch Hu. Mazal Tov!!!
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Que D'us ilumine os caminhos do Rav Chachamovits, como ele vem iluminando os de muitos ao espalhar Sua Torah entre os Judeus e Bnei Noach.
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Que possam todos terem o mérito escutar esta aula, e assimilar-la. Para que em breve em nossos dias possamos trazer e ver a vinda de Mashiach, Amén, Ken Yehi Ratzon!!!
(Blog Teivat Noach - Arca de Noé)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Salmo 15


Salmo 15

Um salmo de David. Ó Eterno, quem habitará em Teu tabernáculo e quem ascenderá a Teu sagrado monte? Aquele cujo caminho é de retidão, que prima pela justiça, cujo coração se rende à verdade; que não tem calúnia em sua língua, que jamais praticou o mal contra seu companheiro nem causou vergonha a seu próximo. O malévolo lhe é repulsivo, mas aos tementes a Deus concede honra; não anula um juramento mesmo quando lhe é danoso. Nunca emprestou seu dinheiro a juros, nem aceitou suborno contra o inocente. Quem desta forma se comporta, jamais sucumbirá.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Introdução ao Tanach para Bnei Noach

Oh! O Tanach...!!! Que maravilha!!! Mais será que estamos preparados para esta maravilha? Bem se não estamos, vamos nos preparar para chegar ao nível de compreender esta obra e sua estrema PERFEIÇÃO, ou ao menos tentar!

"Em certa época, por volta do século IV A.E.C., os sábios da Grande Assembléia estabeleceram os livros aceitos como sagrados pelo judaísmo. A partir de então o conteúdo destes livros não pode ser alterado em absolutamente nada, nem nas letras nem nos eventuais sinais que exista." (Trecho do livro "A arte de dizer Amên", de autoria de Sérgio Grinberg)

Para entender o Tanach precisamos entender sua divisão.Então vamos lá:
A palavra TANACH é o acróstico de três letras, tav (ת) de Torah, nun (נ) de Neviim, e caf (כ) de Ketuvim. Assim formando a palavra:


תנ״ך


תורה
Torah: é o conjunto de cinco Sefarim, os quais foram recebidos por Moshe Rabenu, ditados por HaCadosh Baruch Hu, que trata desde a Criação do Mundo até a morte de Moshe. Sendo este o Sefer mais importante do Tanach. Eles são Bereshit, Shemot, Vaicrá, Bamidbar e Devarim.
נביאים
Neviim: é o conjunto de dezenove Sefarim (contando com Shenem Assar, que são os Profatas Menores), porem seu numero correto de livros é 8 Sefarim pois os Shenem Assar é considerado como um , este( Sefer Neviim) trata desde a morte de Moshe, ou seja, quando Iehoshua toma a liderança de Am Israel, até as advertências dos Neviim em relação a situação que Am Israel se encontrava (isto passa pela primeira galut, até a segunda...), os Sefarim Shemuel e Melachim possuem 1 e 2, pois os compiladores da época não conseguiam por em um livro só esses livros por serem grandes demais, porem são um livro só, Shemuel (1e2) e Melachim (1e2). Os Livros de Neviim são: Iehoshua, Shofetim, Shemuel, Melachim, Ieshaiahu, Irmiahu, Iecheskel e Shenem Assar (Hoshea, Ioel, Amos, Ovádia, Iona, Micha, Nachum, Chabacuc, Tsefaniá, Chagai, Zacharia e Malachi)
כתובים
Ketuvim: é o conjunto de escrituras, estas escritas por David, Shelomô, filhos de Corach, Mordechai, Daniel, Cronistas... Estes escritos abordam os mais diversos assuntos, referentes a historias do Povo Judeu, amores por Am Israel e ao Shabat, Sabedoria, louvores, Lamentações, cronicas... Que nem o Sefer Shemuel e Malachim o Sefer Divrei HaYamim que se divide em dois, pois era muito grande para os compiladores da época compilar em um único livro.
Os Ketuvim são: Tehilim, Mishlê, Ióv, Shir HaShirim, Rut, Eicha, Kohelet, Ester, Daniel, Ezra-Nechemia e Divrei HaYamim.

O Tanach, por mais básico (Chasve Lalila, Que D'us não o permita,) que aparenta ser, por causa de sua disseminação inadequada e inadvertida feita pelos cristãos (alem é claro de traduções errôneas e corrompidas propositalmente ou por falta de competencia nesta), ele não possui nada de básico. Sua compreensão só pode ser dada pelo auxílio dos comentários e principalmente da Torah Oral (Talmud), o qual é a base para todos os comentáristas, independentemente se for este Rashi ou Shem MiShemuel (comentário chassídico, voltado ao mística judaica). Principalmente no que se desrespeita ao Sefer Neviim, o qual é uma mistura de sonhos, alegorias, eventos, e demais coisas e que sem o auxílio necessário da Tradição e dos Perushim (comentários, como: Rashi, Ibn Ezra, Radak, Abarbanel, Meiri e muitos mais...) não se sabe se quer onde se emprega o plano conotativo ou denotativo na maioria dos casos.
Alem é claro de como interpretar o que esta em um plano transcendental dentro desses e de outros aspectos. Portanto o mais correto para quem quer estudar Tanach é procurar uma orientação rabínica (ortodoxa é claro). Não é necessário ter de ressaltar que se a pessoa não sabe o Hebraico, esta deve procurar por uma tradução aceita pelos Rabanim em sua linguá. Como exemplo desta em português a Bíblia Hebraica, da editora Sefer.O estudo do Tanach feito por um leigo no assunto e sem o apoio e orientação rabínica pode trazer consequencias devastadoras para a própria pessoa em si, tanto em consequencias espirituais quanto no referente ao próprio entendimento da pessoa no tal assunto.
Segue lista de livros do tema:
entre outros...
(obs.: mesmo sendo estes ótimos livros, e de facíl acesso a todos, é indispensável a orientação rabínica)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

13 Príncipios de Fé Judaica (Rambam)

"Se uma pessoa desconhece algum princípio da Torá, ele é simplesmente considerado ignorante. Mas se alguém é ignorante em um dos Treze Princípios de Fé de Maimônides, então ele deixou de conhecer o que é judaísmo."

Deste dito Rabínico vemos a importancia de conhecermos os Treze Princípios de Fé de Maimônides, estes estão aqui expostos de acordo com sua ordem:

1 — Eu acredito com plena fé que o Criador, abençoado seja o Seu nome, é o Criador e Guia de todas as criaturas, e apenas Ele, criou, cria e criará todas as coisas.

2 — Eu acredito com plena fé que o Criador, abençoado seja o Seu nome, é Único e que não há nenhuma unicidade como Ele; que somente Ele é nosso Deus, era, é e será.

3 — Eu acredito com plena fé que o Criador, abençoado seja o Seu nome, não é corpóreo, não tem nenhuma propriedade antropomórfica, e não há absolutamente nada parecido com Ele.

4 — Eu acredito com plena fé que o Criador, abençoado seja o Seu nome, é primeiro e último.

5 — Eu acredito com plena fé que o Criador, abençoado seja o Seu nome, é o único a Quem é apropriado rezarmos, e que não é apropriado rezar a mais ninguém.

6 — Eu acredito com plena fé que todas as palavras dos profetas são verdadeiras.

7 — Eu acredito com plena fé que a profecia de Moshé (Moisés), nosso mestre, que esteja em paz, foi verdadeira, que ele foi o pai de todos os profetas, daqueles que o precederam como daqueles que o seguiram.

8 — Eu acredito com plena fé que toda a Torá que está em nossas mãos foi dada a Moisés, nosso mestre, que esteja em paz.

9 — Eu acredito com plena fé que esta Torá não será modificada nem haverá outra Torá dada pelo Criador, abençoado seja o Seu nome.

10 — Eu acredito com plena fé que o Criador, abençoado seja o Seu nome, conhece todas as ações e todos os pensamentos dos seres humanos, como está escrito: “É Ele quem forma os corações de todos, Quem percebe todas as suas ações” (Salmos 33:15).

11 — Eu acredito com plena fé que o Criador, abençoado seja o Seu nome, recompensa aqueles que guardam Seus mandamentos, e pune aqueles que os transgridem.

12 — Eu acredito com plena fé na vinda de Mashiach (Messias), e ainda que possa tardar, mesmo assim espero a cada dia pela sua vinda.

13 — Eu acredito com plena fé que haverá a ressurreição dos mortos no momento que assim o desejar nosso Criador, abençoado seja o Seu nome, exaltada seja a Sua lembrança para todo o sempre.