"Em certa época, por volta do século IV A.E.C., os sábios da Grande Assembléia estabeleceram os livros aceitos como sagrados pelo judaísmo. A partir de então o conteúdo destes livros não pode ser alterado em absolutamente nada, nem nas letras nem nos eventuais sinais que exista." (Trecho do livro "A arte de dizer Amên", de autoria de Sérgio Grinberg)
Para entender o Tanach precisamos entender sua divisão.Então vamos lá:
A palavra TANACH é o acróstico de três letras, tav (ת) de Torah, nun (נ) de Neviim, e caf (כ) de Ketuvim. Assim formando a palavra:
תנ״ך
תורה
Torah: é o conjunto de cinco Sefarim, os quais foram recebidos por Moshe Rabenu, ditados por HaCadosh Baruch Hu, que trata desde a Criação do Mundo até a morte de Moshe. Sendo este o Sefer mais importante do Tanach. Eles são Bereshit, Shemot, Vaicrá, Bamidbar e Devarim.
נביאים
Neviim: é o conjunto de dezenove Sefarim (contando com Shenem Assar, que são os Profatas Menores), porem seu numero correto de livros é 8 Sefarim pois os Shenem Assar é considerado como um , este( Sefer Neviim) trata desde a morte de Moshe, ou seja, quando Iehoshua toma a liderança de Am Israel, até as advertências dos Neviim em relação a situação que Am Israel se encontrava (isto passa pela primeira galut, até a segunda...), os Sefarim Shemuel e Melachim possuem 1 e 2, pois os compiladores da época não conseguiam por em um livro só esses livros por serem grandes demais, porem são um livro só, Shemuel (1e2) e Melachim (1e2). Os Livros de Neviim são: Iehoshua, Shofetim, Shemuel, Melachim, Ieshaiahu, Irmiahu, Iecheskel e Shenem Assar (Hoshea, Ioel, Amos, Ovádia, Iona, Micha, Nachum, Chabacuc, Tsefaniá, Chagai, Zacharia e Malachi)
כתובים
Ketuvim: é o conjunto de escrituras, estas escritas por David, Shelomô, filhos de Corach, Mordechai, Daniel, Cronistas... Estes escritos abordam os mais diversos assuntos, referentes a historias do Povo Judeu, amores por Am Israel e ao Shabat, Sabedoria, louvores, Lamentações, cronicas... Que nem o Sefer Shemuel e Malachim o Sefer Divrei HaYamim que se divide em dois, pois era muito grande para os compiladores da época compilar em um único livro.
Os Ketuvim são: Tehilim, Mishlê, Ióv, Shir HaShirim, Rut, Eicha, Kohelet, Ester, Daniel, Ezra-Nechemia e Divrei HaYamim.
Os Ketuvim são: Tehilim, Mishlê, Ióv, Shir HaShirim, Rut, Eicha, Kohelet, Ester, Daniel, Ezra-Nechemia e Divrei HaYamim.
O Tanach, por mais básico (Chasve Lalila, Que D'us não o permita,) que aparenta ser, por causa de sua disseminação inadequada e inadvertida feita pelos cristãos (alem é claro de traduções errôneas e corrompidas propositalmente ou por falta de competencia nesta), ele não possui nada de básico. Sua compreensão só pode ser dada pelo auxílio dos comentários e principalmente da Torah Oral (Talmud), o qual é a base para todos os comentáristas, independentemente se for este Rashi ou Shem MiShemuel (comentário chassídico, voltado ao mística judaica). Principalmente no que se desrespeita ao Sefer Neviim, o qual é uma mistura de sonhos, alegorias, eventos, e demais coisas e que sem o auxílio necessário da Tradição e dos Perushim (comentários, como: Rashi, Ibn Ezra, Radak, Abarbanel, Meiri e muitos mais...) não se sabe se quer onde se emprega o plano conotativo ou denotativo na maioria dos casos.
Alem é claro de como interpretar o que esta em um plano transcendental dentro desses e de outros aspectos. Portanto o mais correto para quem quer estudar Tanach é procurar uma orientação rabínica (ortodoxa é claro). Não é necessário ter de ressaltar que se a pessoa não sabe o Hebraico, esta deve procurar por uma tradução aceita pelos Rabanim em sua linguá. Como exemplo desta em português a Bíblia Hebraica, da editora Sefer.O estudo do Tanach feito por um leigo no assunto e sem o apoio e orientação rabínica pode trazer consequencias devastadoras para a própria pessoa em si, tanto em consequencias espirituais quanto no referente ao próprio entendimento da pessoa no tal assunto.
Segue lista de livros do tema:
entre outros...
(obs.: mesmo sendo estes ótimos livros, e de facíl acesso a todos, é indispensável a orientação rabínica)
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